quinta-feira, 29 de abril de 2021

Um rascunho de abril

Foi na areia da praia que encontrou a calma depois de batalhar com a revolta interior. A calma e a clareza estavam no vento, no frio que lhe fazia sentir na pele. Não sabia se concluía que o mundo a entendia ou se devia continuar a batalhar pelo que ela acredita. A verdade é que cada ser humano sente da maneira que sente e dói a cada um de maneiras diferentes. Cabe a cada mentalidade respeitar ou deixar que quebre. E se for para quebrar sabemos bem onde chega. Sabemos que é fácil de ela se desligar emocionalmente e voltar novamente as atenções para ela própria, depositar todo o amor que tem nela numa onda nua e crua. Descobrimos também que se for para voar ela voa, que se for para esquecer ela esquece sem dó nem piedade apesar de querer amar pelo tamanho do universo. Em tempos ela percebeu que o único ser importante da sua história seria ela, e nunca mais deixaria que a quebrassem, por muito simples que fosse a quebra. 

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