Um rascunho de abril

Foi na areia da praia que encontrou a calma depois de batalhar com a revolta interior. A calma e a clareza estavam no vento, no frio que lhe fazia sentir na pele. Não sabia se concluía que o mundo a entendia ou se devia continuar a batalhar pelo que ela acredita. A verdade é que cada ser humano sente da maneira que sente e dói a cada um de maneiras diferentes. Cabe a cada mentalidade respeitar ou deixar que quebre. E se for para quebrar sabemos bem onde chega. Sabemos que é fácil de ela se desligar emocionalmente e voltar novamente as atenções para ela própria, depositar todo o amor que tem nela numa onda nua e crua. Descobrimos também que se for para voar ela voa, que se for para esquecer ela esquece sem dó nem piedade apesar de querer amar pelo tamanho do universo. Em tempos ela percebeu que o único ser importante da sua história seria ela, e nunca mais deixaria que a quebrassem, por muito simples que fosse a quebra. 

Yourself

 

Voltei aqui. Passado 1 ano.

Lembram-se da fase que muito contei por aqui? Pois é, terminou. Hoje não sou a mesma. Amo mais, valorizo mais, mas sou mais forte e mais crente em mim. Sou mais credora de que mereço o mundo. Não irei viver pelas metades, nem profissionalmente nem emocionalmente. Momentos que me dão a ideia que não sei medir as palavras que solto. Outros, acredito profundamente que devo ser curta e grossa para o palavreado bater no coração e chegar até ao cérebro à velocidade da corrente sanguínea.

Com este primeiro post de 2021 inicio uma nova corrida aqui. Vou percorrer a pista as vezes que forem necessárias para atingir a meta, em primeiro lugar. 

My diary about you #33

Fim de semana terminado, segunda-feira a chegar ao fim, mas o meu pensamento continua totalmente em ti. Penso que as saudades por ti nunca irão passar, será sempre algo mais forte. Este fim de semana deixou-me feliz. Não pensei na ausência que iria ter quando fosses embora, nem nessa parte da nossa relação. Aproveitei cada minuto contigo. Só te queria poder abraçar mais uma vez.

Feelings

Um dia a mais. Sabes, eu quero acreditar que tudo o que me dizes e me fazes sentir é verdade. Mas, em parte penso que se calhar não te conheço assim tão bem como pensava. Esta semana devido a isso, está-me a custar que saiam palavras bonitas, apesar de te continuar a amar e a desejar profundamente. Apesar disso, queria mais um dia que estivesses aqui e me abraçasses, e agora, que garantisses que não voltarias a agir da mesma maneira, e que, se calhar, colocarias um pensamento em nós.

My diary about you #32

Por momentos este foi o meu espaço repleto de coisas e sensações boas. Partilhei contigo os posts sobre ti. Alguns começaram a ser mais negativos ou tristes, e estes últimos, sobre o meu interior mais sensível devido ao que se passou. Essa foi a razão de te ter deixado de mostrar o que escrevia. Até porque, penso que de alguma maneira ao leres algo meu mais triste, isso pode-te levar a desmoralizar e não quero ser a causa de alguma desmoralização. Disseste que não era uma pessoa egoísta, mas sou, preferia mil vezes que estivesses fora disso para estares perto de mim, para eu ser mais feliz no meu dia-a-dia, mas se o estivesses, fora disso, estarias a destruir um objetivo teu e parte de ti. E eu não seria mais feliz do que o que sou hoje, porque apesar de odiar esta distância, odiar esta fase e querer rápido que o tempo avance, orgulho-me de ti, da pessoa que isso te está a tornar e do que um dia serás capaz, com ou sem mim. 

My diary about you #31

Faltam aproximadamente cinco meses para esta fase passar, talvez, talvez acabar com esta distância. Isto era complicado, mas hoje, com o sentimento que tive e com a distância, parece que necessito ainda mais de te ter por perto para sentir as tuas certezas comigo, o carinho, e agora, confiar de novo como confiava. O meu maior medo aconteceu, só quero esquecê-lo e manter no meu consciente que tens noção que me abriste um buraquinho no coração e que sem sinceridade não existe futuro.

My diary about you #30

Segunda feira de novo. Este fim de semana foi dos fins de semana que dispensava ter a minha humanidade ligada. Odiei sentir-me enganada. A minha confiança não será a mesma, por muito que tente esquecer e pôr de lado. Custa-me perceber o que é que foi mais importante para ti naquele momento do que pensar em nós e é isso que também me magoa. Pensava que serias a última pessoa que me faria sentir assim. Foi a primeira vez que me fizeste sentir mal, magoada contigo. Tinha recuperado de tudo o que me tinham magoado num passado e pensei que tu, serias diferente ao pensar em mim, mas não pensaste, nem em nós. Custa-me agora acreditar que colocas a sinceridade em primeiro plano. Custa-me agora sentir-me de novo a tua princesa a 100%.